25.4.07

Estamos a chegar


(MC)

23.4.07

Pronto, tá bem, era pé... Já podes voltar?

19.4.07

...câmbio, escuiito

Nunca partilhámos, eu e vocês, a vossa morte. O verbo morrer não se conjuga na segunda pessoa. Não há diálogos com um “olha, quando tu morreste, lembras-te?”. Ou “como é que tens passado desde que morreste?”. E “já estás melhor do avião que te caiu?”
Desde Novembro que não sei nada de vocês. Desde Novembro, nenhum de vocês sabe nada de mim. Agora não querem saber de mim, é? Sim, porque a malta continua a viver, ou achavam que vocês morriam e o mundo acabava? Ah, pois não. Não há quem pare o mundo.
E, como ele não pára, eu tenho coisas para vos contar. De novidades, já enchia uma edição inteira, com várias boas chamadas de primeira página. Uma era para o obituário. Agora com as fotos das caras da notícia.
Por exemplo, eu alguma vez já vos disse que vocês me morreram? E logo os dois de uma vez? Já falei disto com dezenas de pessoas, toda a gente já sabe, menos vocês. E continuo a não saber o que é que têm a dizer sobre o assunto. E faz-me falta. Ouvir-vos.

16.4.07

Regresso a ti. Um pouco menos longe da paz

13.4.07

Il mondo intero e la metafora di qualcosa