A gente escreve-te, noticia-te, edita-te o melhor que pode e nada. Resistes. Tu que tantas vezes me obrigaste a condensar o mundo em duas linhas tens a suprema lata de resistir, de dizer que não, que não cabes num lead, que nunca te compreenderia com cinco perguntas apenas, que a pirâmide da tua história chega ao céu e jamais se poderia virar do avesso. Eu bem te dizia que o Chico tinha razão: a dor da gente não sai no jornal.
4 Comments:
Que bonito.
Não vos conheço, ou talvez até conheça sem o saber. Não posso saber a dimensão da dor que estão a sentir. Só imaginar. E desejar que o tempo apenas atenue a dor e não apague nunca a memória de alguém tão querido.
Ainda ontem te conheci e já sinto que sou teu amigo! Que M. é esta, pá?
Eu estava desconfiada, para seres amiga da pucunita e tudo, tinhas que ser mesmo uma princesa das estrelas. Já te fui ler. :) Obrigada.
Sem agradecimentos.
Vocês é que são pessoas especiais.
é estranho dizer-vos o que sinto, porque vivo rodeada de amigos da zé, da cláudia e do césar, embora nenhum deles fosse um grande amigo meu. E o vazio que sinto é terrível. Imagino o vosso. E a dor. E a raiva. Só vos posso ler e, aos meus amigos que estão a sofrer para além do permitido, dar o meu colo, o meu sofá, o meu ombro para chorarem.
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