Uma questão de tempos
Há sorrisos desvanecedoramente alegres. Sorrisos rasgados. Enternecedores. Prometedores. Acabrunhados. E há sorrisos tristes. Como se o tempo os suspendesse antes de eles se conseguirem desenhar - o tempo pára ali a meio e recua, o próprio tempo desfaz o que o tempo ia fazer. Deve ser por isso que os sorrisos tristes são, muitas vezes, uma questão de tempos. Quando sorrimos (porque sim...) à certeza de que o tempo desfez o que o tempo ia fazer.
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